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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ministério 180º - Desvendando o Oculto

Perdidos e Achados - Achados e Perdidos

 


Lucas 15: 1-32

Introdução: Mundo de indiferença tem nos levado cada vez mais nos isolarmos das pessoas, e quando estamos juntos muitas vezes estamos solitários, é só olhar as festas e carnavais, tão próximo das pessoas das baladas que se aglomeram, mas tão longe das pessoas de carne, osso e sentimentos. Numa reportagem que passou sobre a Inglaterra, em muitos bares os seus freqüentadores conversam um com o outro, parece que são bons amigos, mas no outro dia passam um pelo outro e cada um vira o rosto ou abaixa a cabeça, como se não conhecessem, isto foi relatado por um brasileiro que mora lá há muitos anos.

Será que aqui no Brasil é diferente? Quantas pessoas que você conhece no Facebook que nunca viu e adiciona e se encontrar na rua não sabe quem é ou se souber vai fazer de conta que não conhece, ou pessoas que você conhece e até adiciona no Face, mas não tem nenhum relacionamento e quanto tem é somente virtual.

Os nossos relacionamentos esta focado geralmente naqueles relacionamentos em que podemos tirar alguma vantagem ou ganhar alguma coisa em troca. Os relacionamentos que temos muitas vezes são conhecidos como Network, ou seja, relacionamentos profissionais que podemos agora ou no futuro obter algumas vantagens, como por exemplo, conseguir algum cliente ou trabalho.

Quero analisar neste texto com vocês como Jesus se relacionava com as pessoas a sua volta, que tipos de pessoas faziam parte do ciclo de amizade de Jesus e qual o valor que elas tinham para Deus e o que devemos fazer... 

1 - "E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir" v.1 . - Qual era o público de Jesus ou quem Jesus atraia com sua pregação? Observamos que Jesus atraia tantos ricos como pobres, justos e pecadores, todo tipo de pessoas se juntava a Jesus... Mas quem lhe dava ouvido, quem estava disposto a ouvi-lo e obedecê-lo? Encontramos ricos que se arrependeram, como foi o caso de Zaqueu, mas nas passagens bíblicas são relatadas na sua maioria de pessoas que eram pobres, pecadoras, excluídas da sociedade, estes sim na sua maioria davam ouvidos a mensagem de Jesus... Podemos dizer que Jesus escolheu os pobres, mas não excluiu os ricos...não escolheu os pobres porque eram pobres, mas porque estavam abertos a receber o evangelho, se consideravam doentes, Jesus não veio buscar os sãos mas sim os doentes .."Marcos 2:17 -  "E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento." isto não quer dizer que Jesus rejeitou os ricos, mas que eles geralmente confiam na sua riqueza e isto os fazem não quererem a Jesus, pois já pensam que tem tudo...

Quem era os publicanos e pecadores? Os publicanos eram Judeus que cobravam impostos para o governo romano. Era desprezado por trabalhar para um dominador estrangeiro e por ser geralmente desonesto ex. (#Lc 3.12-13; v. MATEUS e ZAQUEU). Os pecadores eram o restante dos excluídos pelos Fariseus e escribas.

 2 - Jesus foi criticado por se "misturar" com os publicanos e pecadores, isto é, comer com eles, fazer parte da mesma mesa. "E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles." V.2 -  A intenção dos magistrados da época era que Jesus estivesse na mesma condição que eles, separado do povo e junto aos maiorais dos Judeus. O povo era pecador e só os fariseus ou escribas podiam interpretar e aplicar a Palavra de Deus ao povo.
Quem era os fariseus e escribas?  Fariseu - [Separado; Separatista] Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (#Mt 23.25-28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (#At 23.8). Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (#Mt 16.1).
Escribas - 1) Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés (#Ed 7.6). Os escribas criaram aos poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como ''a tradição dos ANCIAOS'' (#Mt 15.2-9). Jesus os censurou (#Mt 23). Os escribas tiveram parte na morte de Cristo (#Mt 26.57) e perseguiram a Igreja primitiva (#At 4.5; 6.12). Eles eram chamados também de ''doutores da lei'' (#/RC Lc 5.17; RA, mestres). 2) Oficial do exército (#/RC Jz 5.14).

Jesus conta 3 parábolas, uma atrás da outra para mostrar como Deus vê o homem e quem ele veio buscar e para ter certeza que entenderiam o que ele estava ensinando contou logo 3 histórias, desta maneira poderia certificar que entendessem corretamente.

As 3 parábolas fala sobre perder e achar - e nas 3 conta a história de alguma coisa que se perdeu e foi encontrada, A interpretação que o próprio Jesus dá é que o que foi perdido foram as pessoas, ou seja, o pecador, aquele que este perdido, sem rumo, desorientado e que quando esta pessoa é encontrada haverá alegria no céu por esta que se arrepende do que por 99 que não precisa de arrependimento.
Amados tantas parábolas para ensinar algo tão simples, mas pouco compreendido e pouco aplicado naquela época e até nos nossos tempos...

Quero tirar algumas lições desta passagem para as nossas vidas:

1ª lição - Quem são as pessoas que tem se achegado até a nós para nos ouvir ou quem são as pessoas que nós temos nos aproximado? Jesus se aproximava dos pecadores de todos inclusive os pecadores, os que estavam perdidos - nós somos a continuidade

 2ª lição - Estejamos cientes que receberemos reprovação nas nossas atitudes, inclusive por muitos que estão dentro das igrejas - É melhor sermos aprovados por Deus e reprovados pelos homens do que sermos reprovados por Deus e aprovados pelos homens...

3ª lição - Cuidado para não agir como um fariseu ou escriba ou como na parábola do filho prodigo, agir como o irmão mais velho, que não gostou de receber o irmão mais novo que tinha se perdido e voltou arrependido. Qual deve ser nossa posição, nos alegrarmos pelos perdidos que são achados e se arrependem, pois Jesus disse que há no céu mais alegria por um pecador que se arrepende do que por 99 que não precisa de arrependimento.

 4ª lição - Precisamos procurar o que se perdeu - a ovelha perdida, a dracma perdida ou o filho que se perdeu - o que tenho feito para que isso aconteça, devo voltar na 1ª lição - lembram? Nos relacionar com os pecadores, não fazer parte e nem aprovar os seus pecados, mas ajudá-los na transformação que é pela Palavra de Deus.

Que o Senhor nosso Deus possa nos ensinar a viver a vida de tal maneira que o seu nome venha a ser glorificado nas nossas vidas pela maneira que temos vivido.


Criatividade que gerou transformação em várias comunidades

Achei muito interessante a criação desta universidade para os pobres, os conceitos que são ensinados e o que tem significado na vida de pessoas em vários paises.
Quero deixar uma pegunta a todos nós cristãos, será que nós como Igreja de Cristo não conseguimos fazer melhor?  Digo melhor não na idéia da universidade social, mas sim em idéias que podem salvar milhares de pessoas, não só da pobreza fisica, mas sim das trevas que se encontram, pois nós temos mais a dar e podemos fazer mais e melhor levando multidões a  salvação das suas almas e como consequencia do amor que Cristo nos deu dar o pão aqueles que tem fome. Temos o Evangelho que trás tranformação, mas isso só acontecerá quando a igreja parar de buscar o seu próprio interesse.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Bíblia na Linguagem de Hoje

Um exemplo a ser seguido por todos aqueles que são servos do Senhor Jesus.


Qual a sua versão da Bíblia?

Ele se chama João. Usa um cabelo desalinhado, uma camiseta cheia de
buracos e jeans. Na verdade, este foi, literalmente, seu guarda-roupa
durante os quatro anos de faculdade. É um rapaz brilhante, profundo e
muito inteligente; um filósofo, um pesquisador.

Do outro lado da rua do campus da universidade há uma igreja muito
conservadora. Eles inclusive já tentaram desenvolver um ministério com
estudantes, mas sem sucesso.

Um dia, movido por curiosidade, João decide ir à igreja. Ele vai como
sempre: jeans, camiseta furada e cabelo louco. O culto já havia
começado e João começa descer o corredor central em busca de um lugar
para sentar-se.

A igreja está completamente lotada e ele não consegue achar uma
cadeira. As pessoas já parecem um pouco desconfortáveis, mas ninguém
diz coisa alguma. João vai chegando cada vez mais perto do púlpito e
ao perceber que não há mesmo nenhum lugar, ele se senta no carpete em
frente e prepara-se para ouvir a mensagem.

Neste momento as pessoas já estão realmente irritadas. A tensão é
grande. O ambiente ficou pesado. Ninguém sabe como agir ou falta
iniciativa para fazer algo.

Felizmente, o pastor percebe que um diácono está vindo desde o fundo
da igreja. O homem tem uns 80 anos, cabelo branco prateado e veste um
terno completo. Ele é um cristão realmente piedoso, elegante, digno e
muito educado. Ele caminha equilibrando-se com ajuda de uma bengala, e
enquanto caminha, todos pensam para si mesmos que ninguém, afinal,
pode culpar o velho por aquilo que ele vai fazer. Como esperar que um
homem desta idade e desse background compreenda um jovem universitário
sentado no chão diante do púlpito?

O velho leva um tempo quase interminável para alcançar a frente do
templo. Todos prendem a respiração. A igreja está em silêncio
absoluto, quebrado apenas pelas pequenas batidas metálicas da bengala.
Todos os olhos estão fitos no velho. O silencio é fúnebre. O pastor
levantou-se, mas não começou o sermão esperando até que o diácono
fizesse o que ele teria que fazer.

E assim, todos vêem quando o velho homem deixa cair sua bengala no
chão, e com grande dificuldade, se abaixa e se senta perto de João,
para que ele não estivesse sozinho no culto.

Todos se emocionam. Lágrimas aparecem nos olhos de muitos. Quando o
pastor consegue se controlar, ele diz: “O que eu vou pregar agora,
vocês nunca lembrarão. Mas o que acabaram de ver, isto vocês jamais
esquecerão”.

Preste atenção como você vive. Você pode ser a única Bíblia na
Linguagem de Hoje que as pessoas terão oportunidade de ler.

(traduzido e adaptado de um texto recebido pela internet)
 Postado no site do Instituto Haggai / Dezembro 2009