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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A luta da igreja pela verdade


Estamos vivendo em uma sociedade pós-moderna que encherga a verdade de uma forma totalmente diferente de como Deus a estabeleceu. Cada um tem a sua verdade e todas as verdades são verdades, o que importa é que eu sinta que esta verdade serve para mim.

E a igreja tem acompanhado estas mudanças, mas a sua atitude tem sido apática ou tem se moldado conforme a sua conveniência, são poucos que estão remando contra a maré.

Analisando o texto de João 18: 28-38, olhando para o versículo 38, Pilatos questiona Jesus sobre a sua verdade, fica claro que o pensamento pós-moderno já existia na antiguidade. A pergunta de Pilatos ecoa até hoje em nossa sociedade - “O que é verdade?” Parece que Pilatos não queria saber o que era verdade, pois ele já tinha a sua, os Judeus já tinham a deles, cada um tinha a sua verdade, a verdade de Jesus pouco interessava a eles.

A pergunta que Pilatos faz a Jesus, foi porque Jesus disse que o seu reinado tem um propósito, que é testemunhar da verdade e só os que são da verdade é os que o ouvem (v.37). Talvez Pilatos tenha pensado, este é mais um que diz ter a verdade como cada um tem a sua.

Pilatos não ouviu a verdade, até se tornou indiferente a sua própria pergunta, pois a pergunta foi irônica, sendo assim, nem ele, nem todos os que o acusavam, eram da verdade.

O pós-modernismo têm se infiltrado no meio da igreja questionando a verdade, mas não com interesse de buscar conhece-la, mas com o propósito de moldar a verdade, mostrando que a verdade é subjetiva, ela é vista e entendida conforme a minha cosmovisão.

A Igreja tem deixado de pregar a verdade como verdade, tem permitido que dentro delas se façam perguntas irônicas como a de Pilatos, o problema não resume na pergunta mas nas atitudes por detrás dela. Crentes cada vez mais buscando a satisfação do seu ego, esforçando para se tornar aceitável ao mundo. Até quando iremos tolerar tal atitude pós-modernista, que é utilizado por Satanás para ferir os princípios bíblicos estabelecidos por Deus?

Não quero dizer que não devemos conhecer a pós-modernidade, até porque estamos vivendo nela. Devemos nos empenhar em conhecer como as pessoas tem visto o mundo e as verdades oferecidas, pois só desta maneira poderemos alcançar esta geração e as futuras – conhece-la não quer dizer moldar-se a ela.

Há uma infinidade de evangelho sendo oferecido, a gosto para todos, um verdadeiro mix é oferecido, é só colocar no carrinho pagar o preço e leva-lo, por outro lado temos os que se fecham dentro das quatro paredes de seus templos com medo de serem contaminados e vivem uma utopia que ainda insistem em chamar de cristianismo.

Precisamos aprender com o Mestre, Ele foi e é o nosso maior exemplo de fé e prática, a verdade esta nEle e Ele é a Verdade - “Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” (João 14:6).

O propósito de Cristo era testemunhar da verdade (v.37), ele sabia para que existia e pagou um alto preço por isso, onde muitos julgavam que sua verdade não era verdade.

Ele diz ainda que só o ouviriam aquelas pessoas que fossem da verdade. É necessário estar abertos para a verdade de Jesus, pois ela é que produz libertação, “E conhecereis a verdade e a verdade os libertará” (João 8:32).

Quanto mais a igreja se aproxima do seu EU, pensando que esta buscando a verdade, mais ela se afasta de Deus buscando a mentira.

Uma guerra esta sendo travada contra a verdade, ou estamos de um lado ou de outro, não existe campo neutro. O inimigo já arrebanhou muitos em nossas igrejas, é hora de combatermos essas heresias que tem entrado no nosso meio, defendendo a nossa fé.

A arma que temos para isso é espiritual, para muitos pode não parecer mas a nossa luta acontece nas regiões celestiais. A mentira deve ser combatida com a verdade e nós temos a verdade e ela é suficiente para combate-la.

Algumas atitudes que a igreja pode tomar para combater a mentira e heresias que vêm ceifando muitos:

1 – Pregar a verdade – Ela esta na Bíblia e é a Palavra de Deus

2 – Promover seminários e estudos que falem das heresias e seitas

3 – Quando perceber movimentos heréticos se aproximando da igreja, cortar o mal pela raiz

4 – Investir constantemente no discipulado

5 – Quando alguém de outra igreja estiver migrando para a sua igreja, entenda o que ela crê e discipule-a.

6 – Mostre amor por aqueles que estão tentando deturpar a verdade, mas repudie a mentira

7 – Não tenha medo, o Senhor é contigo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Eu Serei Contigo (Cura Interior)

Uma substancial abordagem sobre o modismo da “CURA INTERIOR” e outras terapias semelhantes defendidas por alguns grupos. (Pr Airton)

Sob uma máscara de terminologia cristã, uma variada gama de psicoterapias está assolando a Igreja, levando os crentes a afastarem-se de Deus e a voltarem-se para si mesmos. Dentre elas, as mais nocivas são as terapias regressivas, criadas para sondar o inconsciente do indivíduo à procura de lembranças escondidas que supostamente causam males que vão desde a depressão, os acessos de ira e até as más condutas sexuais, e por isso devem ser reveladas e "curadas". Estas ramificações de teorias freudianas e jungianas, baseadas no ocultismo e que há décadas vêm causando um impacto destrutivo na sociedade, estão agora fazendo estragos dentro da Igreja.

A "cura interior"
Uma forma popular de terapia de regressão é a chamada "cura interior", introduzida na Igreja pela ocultista Agnes Sanford (veja A Sedução do Cristianismo). Depois de sua morte, [essa terapia] foi levada avante pelos que foram influenciados por ela, tais como os terapeutas leigos Ruth Carter Stapleton (irmã do ex-presidente americano Jimmy Carter ? N. R.), Rosalind Rinker, John e Paula Sandford, William Vaswig, Rita Bennett e outros. A cura interior, no início predominante entre igrejas carismáticas e liberais, espalhou-se amplamente nos círculos evangélicos, onde é praticada de forma mais sofisticada por psicólogos como David Seamonds, H. Norman Wright e James G. Friesen, e igualmente por terapeutas leigos como Fred e Florence Littauer. A insistência veemente dos Littauer de que rara é a pessoa "que pode dizer que verdadeiramente teve uma infância feliz", certamente condiciona seus aconselhados a recobrar memórias traumáticas e infelizes. Mesmo que fosse possível, com precisão e segurança, deveríamos sondar o passado para trazer à tona memórias esquecidas? Notoriamente, a memória é enganosa e está a serviço do ego. É fácil persuadir alguém a "lembrar-se" de algo que jamais pode ter ocorrido. Pela sua própria natureza, tal como outras formas de psicoterapias, a cura interior cria falsas memórias. Além disso, por que deverá alguém revelar a lembrança de um abuso passado para que possa ter um bom relacionamento com Deus? Onde se encontra isto na Bíblia? Se parcelas do passado devem ser "lembradas", por que não cada detalhe? Essa tarefa se mostraria impossível. Entretanto, uma vez aceita esta teoria, jamais se terá certeza de que algum trauma não continue escondido no inconsciente ? um trauma que detém a chave do bem-estar emocional e espiritual!

"...as coisas antigas já passaram..."
Contrastando com esta idéia, Paulo esquecia-se do passado e prosseguia para o prêmio prometido (Fp 3.13-14) a todos quantos amam a vinda de Cristo (2 Tm 4.7-8). As conseqüências do passado são insignificantes se os cristãos são verdadeiramente novas criaturas, para quem "as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17). Investigar o passado de alguém a fim de achar uma "explicação" para o seu comportamento atual choca-se com o ensino completo das Escrituras. Se bem que possa parecer uma ajuda por algum tempo, na realidade, está tirando da pessoa a solução bíblica através de Cristo. O que importa não é o passado, e sim o nosso relacionamento pessoal com Cristo agora.

Mesmo assim, muitas pessoas afirmam ter sido ajudadas pela terapia regressiva. Descobrir a "causa" em um trauma passado (seja real ou uma "memória" implantada por sugestão no processo terapêutico) pode produzir uma mudança de atitude e de comportamento por algum tempo. No entanto, mais cedo ou mais tarde, voltará a depressão ou a ira, a frustração ou a tentação, levando a pessoa a renovar a busca no passado para descobrir o trauma "chave" cuja lembrança ainda não foi revelada. E assim continuamente. "Hiatos de memória"?

Em harmonia com o princípio freudiano de toda "cura interior", o livro Freeing your Mind from Memories that Bend (Libertando Sua Mente de Memórias que Aprisionam) de Fred e Florence Littauer apresenta a tese de que revelar as memórias ocultas é a chave para o bem-estar emocional e espiritual.

Eles sugerem que quaisquer "hiatos de memória" da infância indicam a probabilidade de abuso (com grande possibilidade de ser na área sexual).

Por esta definição, todos nós fomos abusados, pois a maioria de nós não se consegue lembrar de cada casa em que moramos, de cada escola onde estudamos, de cada professor e colega de aula, de cada passeio com a família quando éramos crianças. Ensinar que estes "hiatos de memória" indicam períodos de abuso encobertos na lembrança, como fazem os Littauer, é contrário ao senso comum, sem respaldo científico e sem apoio bíblico.

Quatro Temperamentos, Astrologia e Testes da Personalidade Os Littauer, como tantos outros autores neste campo, baseiam sua abordagem nos chamados quatro temperamentos. Essa teoria sobre a personalidade, já há muito desacreditada, surgiu da antiga crença grega de que o universo físico era composto de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Empédocles relacionou-os com quatro divindades pagãs, enquanto Hipócrates associou-os aos que eram considerados, na época, os quatro humores do corpo: sangue (sangüíneo), fleuma (fleumático), bílis amarela (colérico) e bílis negra (melancólico). Estas características eram ligadas aos signos do zodíaco. Apesar da falta de base científica para os quatro temperamentos, muitos psicólogos cristãos e "curadores" leigos, no entanto, confiam neles plenamente e fazem deles a base para "classificação da personalidade" e a chave para o discernimento comportamental. Contudo, como salientam Martin e Deidre Bobgan em seu excelente livro Four Temperaments, Astrology & Personality Testing (Quatro Temperamentos, Astrologia e Testes da Personalidade):
A palavra temperamento vem do latim temperamentum, que significava "combinação apropriada". A idéia era que se os fluidos corporais fossem temperados, isto é, reduzidos em sua intensidade contrabalançando os humores uns com os outros, então ocorreria a cura...
Pensava-se que até mesmo as posições dos vários planetas alteravam para melhor ou pior tais fluidos...
Os quatro temperamentos já tinham sido virtualmente descartados após a Idade Média... até que alguns extravagantes os descobriram no baú do passado e os colocaram no mercado na linguagem do século XX...
[Recentemente] os temperamentos experimentaram um renascimento... entre astrólogos e cristãos evangélicos... Os quatro temperamentos são a parte da astrologia tornada palatável para os cristãos.

Versículos fora do contexto
Tal como outros psicólogos cristãos e praticantes leigos da cura interior, a teoria e prática dos Littauer não provêm de uma exegese cuidadosa das Escrituras, mas eles citam, de vez em quando, um versículo isolado na tentativa de dar aparência de apoio bíblico. Por exemplo, eles citam parte de um versículo "Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos [do homem]" (Jr 17.10) " que aparece logo abaixo do título do segundo capítulo: "Examinando-nos a nós mesmos". Na realidade, esse texto bíblico opõe-se à idéia de nos esquadrinharmos a nós mesmos. Somente Deus pode compreender e esquadrinhar os nossos corações. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração... para dar a cada um segundo... o fruto de suas ações" (Jr 17.9,10).

O contexto destes dois versículos desmente a aplicação feita não só pelos referidos autores, mas também por outros bem-intencionados "praticantes da cura interior". Deus amaldiçoa quem confia em qualquer outra coisa e abençoa aqueles que confiam exclusivamente nEle. Quanto a estes, segundo a Sua promessa, "serão como árvore plantada junto às águas, e [nunca] deixarão de dar fruto" (Jr 17.8). Uma vida frutífera (amor, alegria, paz, etc.) é produzida pela obra do Espírito de Deus na vida dos que submetem a Ele seus corações enganosos! Em lugar algum a Bíblia diz que fazer testes de personalidade e conhecer o "temperamento" de alguém ajuda Sua obra em nós.

Os Littauer têm extrema dificuldade em encontrar textos, ainda que remotamente apropriados, e por isso são forçados ao mau emprego da Bíblia. Tomando mais um exemplo, o capítulo intitulado "As Lembranças Mais Remotas" é iniciado com o versículo "Lembro-me destas coisas ? e dentro de mim se me derrama a alma" (Sl 42.4). Davi, na realidade, nem se refere às suas "lembranças mais remotas", e sim às críticas e ao escárnio atuais que está sofrendo daqueles que "dizem continuamente [isto é, presentemente]: O teu Deus, onde está?" O versículo "Escreve num livro todas as palavras que eu disse" (Jr 30.2), é citado logo abaixo do título do capítulo "Pronto, Objetivo, Escreva". Este capítulo fala sobre "examinar o seu passado" e "anotar as suas emoções" ? nada poderia estar mais distante de Jeremias escrevendo as Escrituras sob a inspiração do Espírito Santo!

Leão, castor, lontra e cão de caça?
Os autores mencionados são apenas um exemplo dentre um exército de praticantes da cura interior, quer sejam psicólogos cristãos ou cristãos leigos, os quais, embora possam ser sinceros, estão desviando milhões de cristãos. Gary Smalley e John Trent, sucessos de vendas na área de psicologia-pop, fortemente promovidos por James Dobson, apresentaram os seus próprios temperamentos, baseando-se em quatro tipos de animais: leão, castor, lontra e cão de caça!

Tipos de personalidade
Presumivelmente, descobre-se "o tipo de personalidade" ou "temperamento" de um indivíduo através de um teste do perfil da personalidade, tais como: Indicador do Tipo Myers-Briggs (ITMB), Análise do Temperamento Taylor-Johnson (ATTJ), Sistema do Perfil Pessoal (SPP), Teste do Perfil da personalidade (TPP), Perfis Pessoais Bíblicos (PBB), etc. Os testes de personalidade, embora populares, são duvidosos. A personalidade humana com sua capacidade de escolha e um coração do qual Deus diz que é "mais enganoso do que todas as coisas" resistem às fórmulas predicativas e são por demais complexos para serem enquadrados em categorias. Até mesmo as classificações supostamente promissoras de pessoas como Personalidades do Tipo A (suscetíveis a ataques cardíacos), Tipo B (menos suscetíveis) e Personalidades Suscetíveis ao Câncer, etc., estão sendo rejeitadas pela impossibilidade de correlacionar cientificamente a doença com "o tipo de
personalidade".

Um grande número de autores cristãos populares e palestrantes como o psicólogo H. Norman Wright e o analista financeiro Larry Burkett são os responsáveis pela promoção destes testes incorretos e nocivos.

As teorias dos quatro temperamentos e da classificação da personalidade banalizam a alma e o espírito humanos e fornecem desculpas para um comportamento não-cristão. O foco está no eu, analisando-se as emoções, a personalidade e a infância da pessoa na tentativa de descobrir por que ela pensa e faz o que faz.

O foco em Deus, em Cristo e em Sua Palavra
Ao contrário, a Bíblia coloca o foco em Deus, em Cristo e em Sua Palavra, transferindo-o de nós para ele, do passado para o serviço presente, e para a esperança da volta de Cristo. Ao invés de procurar identificar a personalidade e o temperamento, consultando sistemas especulativos relacionados à psicologia, astrologia e ocultismo, devemos deixar que nossos pensamentos e ações sejam governados pela suficiente e inerrante Palavra de Deus. A Sua promessa é que, se observarmos a doutrina em Sua Palavra, Ele dirigirá nossa vida através de "repreensão, correção e educação na justiça" (2 Tm 3.16).

Como resultado, homens e mulheres de Deus tornam-se maduros, aperfeiçoados e preparados para toda boa obra (v. 17). Pedro nos assegura que Deus "nos tem doado todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude" (2 Pe 1.3). Jesus declara que aqueles que permanecem em obediência à Sua Palavra são Seus verdadeiros discípulos, que "conhecem a verdade" e a quem a verdade libertará (Jo 8.31-32). Somente os que duvidam de tais promessas ou não querem seguir o caminho da cruz voltam-se para teorias e terapias humanas.

Exemplos bíblicos
A Bíblia jamais faz alusão aos tipos de personalidade, nem classifica as pessoas segundo habilidades ou fraquezas como meio de identificar-lhes a capacidade e prognosticar-lhes o sucesso ou o fracasso na obra de Deus.

Rejeitando a armadura de Saul, com apenas uma funda e cinco pedras, Davi subiu contra Golias, poderosamente armado, que aterrorizava todo o exército de Israel. Qual foi o segredo? "Eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos... Hoje mesmo, o Senhor te entregará nas minhas mãos" (1 Sm 17.45-46). A confiança de Davi estava no Senhor e não em si próprio. Mesmo que Davi não fosse hábil na funda, Deus o capacitaria a acertar o alvo. Paulo chegou ao ponto de afirmar que Deus lhe dissera que o Seu poder se aperfeiçoava na fraqueza de Paulo. Daí sua declaração: "...quando sou franco, então, é que sou forte" (2 Co 12.10). Tais afirmativas refutam todo o fundamento lógico dos testes de personalidade, da identificação dos temperamentos, da auto-estima e do aumento do valor-próprio.

A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres odiados, abusados e renegados pelos seus próprios familiares? Homens e mulheres solitários, sem amigos, faltos de talentos ou capacidade, mas que triunfaram nas maiores adversidades porque confiavam em Deus. Estes heróis e heroínas da fé desmentem a focalização no ego humanista e antibíblica, que é a base de todas as psicologias pop da cura interior. Moisés é apenas um exemplo dentre muitos outros.

O libertador Moisés
Quando Deus o chamou para ir ao Egito para libertar o Seu povo, Moisés alegou ser incapaz de tal missão e pediu-Lhe que escolhesse outra pessoa (Êx 3.11; 4.10-13). Por acaso Deus lhe aplicou algum teste de personalidade para mostrar que Moisés tinha aptidão? O Senhor tratou da frágil auto-estima de Moisés ou do seu baixíssimo valor-próprio? Ele lhe receitou a cura interior para libertá-lo das memórias encobertas por ter sido abandonado pelos seus pais e criado num lar adotivo, e da falta de identidade própria resultante disto? Foi-lhe ministrado um curso de auto-aperfeiçoamento, autoconfiança e sucesso? Pelo contrário, Deus lhe prometeu: "Eu serei contigo"! O "aconselhamento" bem-intencionado daqueles que tentam ajudar os cristãos a se compreenderem pela focalização no eu, na realidade, está privando os aconselhados da presença e do poder divinos que Moisés experimentou. As forças e fraquezas humanas são irrelevantes neste caso. O que vale é se o poder do Espírito Santo de Deus é ou não manifesto na vida da pessoa.

Muitos, se não a maioria dos personagens bíblicos, bem como dos heróis da fé mais recentes, desde os primeiros mártires até os grandes pioneiros missionários do século XIX, provavelmente falhariam nos atuais testes dos perfis de personalidade. Na verdade, Deus não escolheu Moisés por sua elevada qualificação, mas por ser ele o homem mais manso na face da terra (Nm 12.3). Por que Deus escolheria tal pessoa para enfrentar Faraó, o mais poderoso imperador da época, no seu próprio palácio, para libertar Israel de suas garras? Ele o fez para ensinar os israelitas a confiar nEle e não em homens para seu livramento!

Os heróis da fé sem "terapias"
Jamais se encontra alusão de que José, Davi, Daniel, ou qualquer outro herói da fé precisasse de terapias como as que estão por aí, consideradas hoje tão vitais e eficazes. Foi quando Jó teve um vislumbre de Deus e disse: "Eu me abomino [odeio] e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42.6), que ele foi restaurado pelo Senhor. Foi também quando Isaías teve a visão de Deus e clamou: "Ai de mim! Estou perdido! (Is 6. 1-8) que Deus pôde usá-lo. Precisamos mudar o foco de nossa atenção, volvendo os olhos para o Senhor e não para nós mesmos.

Manifestação do poder de Deus em nossa fraqueza
Tenha sede de Deus! Procure conhecê-lO! O fruto do Espírito não vem como resultado de compreendermos a nós mesmos através do uso de técnicas ou análises humanistas, mesmo revestidas de linguagem bíblica, mas pela manifestação do poder do Espírito Santo em nossa fraqueza. Seja fraco o suficiente para que Ele possa usá-lo! (TBC 2/93, traduzido por David Oliveira Silva)

Autor: Dave Hunt

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Os campos estão brancos......


Quero compartilhar com vocês algumas observações da Palavra de Deus, não me proponho a fazer um estudo profundo, mas compartilhar minha experiência com este texto. Em João 4.35, Jesus nos diz que os campos estão brancos para a colheita, e, no verso 38, diz que Jesus nos enviou para colher esses frutos.

Será que temos acreditado de fato na Palavra de Jesus? Alguns de nós até pode dizer que esta palavra é verdadeira, mas talvez ela não se aplique a nós, pois esta tarefa pertence somente àqueles que receberam um chamado especial. Estamos acostumados a ouvir que um ou outro não tem o dom para evangelizar, desta maneira se esquivam da sua responsabilidade de colher os frutos.

O interessante é que Jesus não disse que seria necessário ter algum dom especial para a colheita, deveríamos apenas colher, pois os campos já estão prontos para a colheita. Portanto, esta palavra é para todos aqueles que são nascidos de novo.

Como servos de Jesus, não devemos apenas crer na sua Palavra da boca para fora, mas devemos colocar em prática tudo aquilo que Jesus diz, pois somos servos da Palavra. Cabe a cada um de nós, que está em Cristo, vivenciar o evangelho de uma forma completa. Se Jesus diz que os campos estão prontos e que nós devemos colher os frutos, então cabe a nós colher e cuidar desses frutos.

Isto me fez recordar a experiência que tive na semana passada. Quando estava chegando em casa, observei três crianças, moradoras do prédio em que moro, conversando. Victor, uma dessas crianças, de oito anos, está morando há pouco tempo nesse local, mas já é bem conhecida dos moradores, pois é uma criança muito agitada e que briga muito com outras criança e fala palavrões terríveis. Victor, ao me ver, disse que tinha visto um vulto ou um fantasma que passava na frente delas naquela localidade. Parei por um momento para saber de fato o que estava acontecendo. Comecei a explicar o mundo espiritual dentro da visão bíblica.

Victor não se contentou apenas com a minha resposta, logo percebi que ele tinha sede da Palavra de Deus, pois começou a me questionar em relação a outras questões espirituais. Ele me disse que já havia feito muitas coisas erradas; e perguntou se ele resolvesse não fazer mais nada errado a partir daquele momento, mesmo assim ele iria para o inferno? Eu disse para ele que não era o fato delas fazerem tudo “certinho” que as levaria para o céu, mas sim que deveriam se arrepender e crer em Jesus, recebendo-o em seus corações. Victor me perguntou como, então, poderia fazer isso? Expliquei que ele deveria convidar Jesus, em oração, para entrar em seu coração. Para a minha surpresa, ele me pediu para orar por eles para que Jesus entrasse no coração deles, porque eles não queriam ir para o inferno. Com grande alegria fiz uma oração de entrega da vida dessas crianças a Jesus.

Logo, subindo as escadas para a minha casa, Victor veio correndo e disse que estava se sentindo muito melhor, estava mais leve. Expliquei a ele que era Jesus que tinha feito isso com ele.

Hoje, sempre que o Victor me encontra quer que eu ore novamente por ele e tem mais curiosidades sobre as coisas de Deus. Preciso continuar o meu discipulado com ele e creio que o Victor também ficará pronto para colher outras pessoas para Jesus.

Quando eu tenho em mente que os campos estão prontos para a colheita, devo ficar olhando para este campo e procurando os frutos que estão prontos e encontrar uma maneira de colhê-los.

Victor foi apenas um exemplo, mas hoje existe dezenas de pessoas que estão à nossa volta prontas para serem colhidas. Por causa da nossa negligência, muitas seitas têm colhidos essas pessoas, isto é muito sério.

Sigamos os ensinos de Jesus, ergamos os nossos olhos e vejamos as pessoas, pois muitas estão morrendo em suas misérias sem conhecer Jesus. Esta obra é urgente e você e eu somos os responsáveis por isso.

Boa colheita e Deus os abençoe.