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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A (in)justiça censura

A Bíblia Sagrada e a Igreja foram censuradas em Ribeirão Preto em favor do homossexualismo. Conforme reportagens dos últimos dias 18 e 19 de Juliana Coissi do Jornal Folha de São Paulo, outdoor expondo passagens com o ensino bíblico sobre o homossexualismo foi truculentamente proibido por ação civil pública movida pela Defensoria Pública de Ribeirão Preto – SP, sob ameaças de multa.
Silva Junior/Folha Press
O cartaz, que continha apenas versículos bíblicos, suscitou reações que chamam a atenção para o momento surreal em que nossa sociedade vive sob a ditadura da imoralidade.
Segundo a reportagem da Folha, o defensor público Aluísio Ruggeri Ré disse que entre três direitos constitucionais que o outdoor expressa: a liberdade sexual, a religiosa e a de expressão – ele pensa que deve prevalecer o da liberdade sexual e o combate à homofobia. Eis onde estamos, o desregramento do indivíduo se sobrepõe ao direito coletivo. Um defensor público saca do vácuo uma categorização que põe um comportamento individual e vicioso acima do verdadeiro direito social. Alguém avisou a esse senhor que a homofobia não existe? É uma criação do marketing homossexualista.
O fundador do Grupo Gay da Bahia também se manifestou sobre o assunto e foi citado pelo jornal. Especialista em auto-promoção, ele é o articulador de um índice de mortes de homossexuais que, maldosamente, inclui o alto número de homossexuais mortos por causa de seu envolvimento com prostituição, drogas, e brigas entre si, como se fossem vítimas de uma suposta homofobia. Em outro sinal dos tempos, se arvora em intérprete da Bíblia, alegando que as passagens bíblicas estão fora do contexto. Era o que nos faltava, que não cristãos nos digam como as Escrituras devem ser interpretadas.
A injusta decisão de censurar e calar a Igreja e a Bíblia é ainda mais ofensiva à sociedade quando se sabe que os homossexuais, na recente parada gay de São Paulo, usaram o texto bíblico fora de seu contexto e com indecente sugestão herética na interpretação da palavra amar, além de imagens religiosas da Igreja Romana. Sua intenção manifesta foi enganar as pessoas sobre o que a Bíblia diz sobre o homossexualismo, chamando o pecado sexual de amor e dando a impressão de que seria justo e bíblico que os cristãos aceitassem o homossexualismo.
Uma vez que o cartaz de Ribeirão continha apenas versículos da Bíblia, devemos nos perguntar o que impede que, mais dias, menos dias, a justiça brasileira se manifeste contra a Bíblia, processe as Sociedades Bíblicas e censure as Escrituras. A reprodução do texto bíblico é claramente defensável pela liberdade religiosa e de expressão, mas o comprometimento da justiça com a agenda homossexual obrigou que censurasse o incensurável. Que garantias de direito oferece um sistema judicial que se mostra subserviente ao programa político de desestabilização dos valores morais? O fato de Ribeirão Preto faz antever uma Bíblia reinterpretada, deixando de dizer o que Deus diz e talvez até dizendo coisas que sejam favoráveis ao gayzismo que se instalou no país.
É preciso notar que esses eventos se opõe ao diálogo estabelecido na desdituição da PL 122, quando os cristãos acreditaram que o governo não teria a intenção de criminalizar a pregação evangélica. É absurdo enquadrar a exposição das Escrituras e a denúncia do pecado como incitação ao ódio e à discriminação, portanto, a censura em Ribeirão Preto se configura como perseguição religiosa e favorecimento de uma classe de pessoas em detrimento da justiça e do direito. Os cristãos devem protestar contra essa decisão injusta e se preparar para a desobediência civil. A crescente contaminação do Estado pela ideologia do governo e a justiça agindo, cada vez mais, como um braço da oligarquia reinante, nos advertem para uma próxima realidade de suspensão dos direitos: uma ditadura ideológica.
Kyrie eleison!

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